A EPGE está a modernizar-se

No âmbito da Componente 6 Qualificações e Competências (C6) do Plano de Recuperação e Resiliência e do Investimento RE-C06-i01: Modernização da oferta dos estabelecimentos de ensino e da formação profissional do Plano de Recuperação e Resiliência, a EPGE tem já sete Centros Tecnológicos Especializados pré-aprovados.

A EPGE foi criada com o propósito de formar técnicos, de corpo inteiro, que respondessem às necessidades do mercado de trabalho. Sob este lema, cresceu, de braço dado com as empresas, adaptando-se às exigências de uma economia em crescimento, mais produtiva e competitiva, com necessidade de mão-de-obra cada vez mais qualificada.

Vivemos hoje um processo de mutação tecnológica acelerada pelos desafios da transição climática e da transição digital e é necessário continuar a inovar e preparar os recursos humanos para estes desafios.

Na senda da modernização das suas infraestruturas/ equipamentos e consequente melhoria da sua formação, permitindo a todos os alunos contactar e experienciar com os equipamentos de última geração, a Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE) candidatou-se à segunda fase do programa mencionado, com sete Centros Tecnológicos Especializados (CTE) estando os sete, neste momento, pré-aprovados.

Os CTE mencionados localizar-se-ão em quatro dos seis polos da Escola Profissional Gustave Eiffel: O polo da Amadora Sede contará com um Centro Tecnológico Industrial e um Centro de Tecnologias Digitais, o da Amadora Centro terá, nas suas instalações, um Centro Tecnológico de Informática e os polos do Lumiar e do Entroncamento contarão, cada um, com dois Centros Tecnológicos – um na área Industrial e outro na área de Energias Renováveis.

A EPGE irá beneficiar, assim, do cumprimento dos objetivos estabelecidos por este Programa que previa, desde o início, a criação de 396 Centros Tecnológicos Especializados, até 2025. Através da criação destes Centros Especializados, em áreas tecnológicas com grande potencial na criação de valor acrescentado, a EPGE verá a sua infraestrutura tecnológica tornar-se mais robusta e a sua oferta formativa continuar a estar em linha com as evoluções do tecido produtivo.

Será, também, reforçada a atratividade do ensino profissional e dos cursos profissionais em áreas de especialização que requerem mão-de-obra muito qualificada e que responda aos desafios já mencionados. Em última análise os CTE, agora criados, terão impacto na promoção da competitividade das empresas, permitindo alavancar o potencial produtivo da economia nacional, contribuindo, numa articulação vertical entre os vários níveis de educação e formação profissional, para a aprendizagem ao longo da vida.